perguntas

1) Doutor, por quanto tempo tenho que amamentar meu filho?

Pelo maior tempo possível, porque o leite materno tem todas as qualidades benéficas para o melhor crescimento e desenvolvimento do bebê. Se for amamentado por pelo menos 1 ano, ótimo. Se der para dar um ano e meio, melhor ainda. Tem mães que amamentam por cerca de 2 anos, e seus filhos são os mais inteligentes!!


2) Dr. Hermann, posso beber um vinho ou uma cerveja de vez em quando? Estou amamentando...

Não é recomendável beber qualquer bebida alcoólica nem na gestação e nem na amamentação; uma parte do álcool ingerido passa para o leite materno, com as alterações de comportamento que se pode prever que ocorram no bebê: lassidão, sono excessivo, dificuldade para mamar, constipação intestinal


3) Doutor, no dia 20 vai haver uma campanha de vacinação oral contra a poliomielite, e a Raquel, de 4 anos, já tomou todas. Precisa tomar mais esta, mesmo se está com tudo em dia?

Embora haja uma proteção bastante eficaz com as doses que a Raquel já tomou, eu sigo a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, que é: todas as crianças com menos de 5 anos devem receber a vacina oral (Sabin) nos dias nacionais de vacinação. É importante que a criança esteja bem, sem febre alta ou alguma doença; um resfriado leve não contra-indica a vacinação;


4) Doutor, o que devemos saber sobre essa nova gripe, que está se alastrando?

A gripe, ou influenza suína é uma doença respiratória aguda contagiosa que normalmente acomete porcos. O virus causador desta doença sofreu mutações e passou a manifestar-se também em humanos.

Assim como a gripe comum, a influenza suína é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas. Portanto, é através do ar que a contaminação se dá com mais frequência.

Fique de olho e alerta para febre alta repentina (superior a 38ºC) acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações.

Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia no planeta está na fase 6. No entanto, até o momento, a maioria dos casos confirmados apresenta quadro clínico leve a moderado e evoluem para a cura. Apesar da mudança de fase, é importante lembrar que não há restrições ao trânsito internacional e às viagens.

Até 30 de junho de 2009, segundo os dados da OMS e dos países afetados, foram registrados casos em todos os continentes do mundo, com as seguintes características:

:: Total de casos confirmados: 75.860 em 117 países;
:: Total de óbitos: 331;
:: Taxa de letalidade mundial: 0,44%

No Brasil existem mais de 680 casos confirmados e 1 ocorrência de óbito. O Ministério da Saúde considera que a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de transmissão sustentada do novo vírus Influenza A (H1N1) de pessoa a pessoa, tendo em vista que todos esses casos têm vínculo epidemiológico em casos importados. Todos os casos confirmados apresentaram quadro clínico leve a moderado e passam bem.

Até o momento, não há vacina ou tratamento eficaz. Em casos mais graves, o antiviral chamado Tamiflu podería ser utilizado.